domingo, 17 de outubro de 2010

DOMINGO, FEIRA, WOODY ALLEN

Até hoje só tinha assistido três filmes de Woody Allen – pela ordem assistida: Scoop (2006), Zelig (1983) e Vicky Cristina Barcelona (2008). O filme de 1983 assisti em casa, graças ao meu amigo japonês, os outros tive o prazer de assistir no cinema. Esse domingo fui à feira para comprar o novo filme de Allen (o quarto que assito desse diretor). Como já tinha informado nesse blog, os filmes estão sem a legenda em português, fato que obriga assistir-los dublados. Geralmente assisto em inglês, pois tenho alguma habilidade nessa língua, contudo um “Woody Allen” requer um nível muito alto na língua inglesa, visto que a linguagem é muito rebuscada. Fiquei extremamente feliz ao assisti o filme dele esse domingo: “Tudo pode dar certo”(2009). Dei muitas risadas com essa pérola do cinema contemporâneo. Com esse filme ele volta a sua cidade natal (NY) depois de fazes filmes em outros países. Ele não atua, mas o papel principal é explicitamente inspirado nele. Pequeno resumo do filme:
Um físico chamado Boris, que concorreu ao premio Nobel e não ganhou, tem a mania de se isolar e fala da vida de uma forma muito direta e realista, se tornando uma pessoa insensível ao extremo. Sua vida muda quando ele conhece Celestine, de 17 anos, vinda do interior e ignorante segundo Boris. Casa com ela. Até que um dia, do nada, a mãe da garota aparece por lá. Igualmente sulista, desacostumada com a cidade grande e bastante religiosa, ela desaprova o casamento e parte atrás de um partido melhor para a sua filha. Na sua busca, acaba também ampliando os seus horizontes sobre a cidade e si mesma. Caminho que depois será percorrido também pelo pai de Melody, que também chega a Nova York para se descobrir e entender o que é ser feliz.
Com um roteiro muito bem articulado, fazendo com que o observador, que nesse filme interage com os personagens, fiquem presos as vicissitudes dos personagens. O final é feliz, mas as críticas feitas a sociedade, principalmente à americana, deixam uma insatisfação muito grande em que assiste. As risadas são dadas como uma saída ao pessimismo do personagem principal que, mesmo com um final aceitável feliz, não perde seu senso crítico. Um bom filme para um Domingo que ao foi muito bom. Senti dores de cabeça, fiquei com os sentimentos extremamente abalados e não ensaiei com a banda no final de semana. Estou pessimista.


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