domingo, 10 de outubro de 2010

SONHO, MAS NÃO CONSIGO LEMBRAR. SOLUÇÃO: VEJO UMA OBRA SURREALISTA



Sempre gostei de apreciar os quadros surrealistas que se apresentavam nos livros. Confesso que o surrealismo no cinema não me é muito atraente, mas entendo sua proposta. Esse movimento vanguardista ocorreu nos campos artísticos e literários do início do século XX, sob influência das teorias de Freud – a “descoberta” do inconsciente. Escrevo sobre o surrealismo porque comecei a ler um livro que discute uma obra de arte surrealista. Nome do livro: “Isso não é um cachimbo” de Michael Foucault. Sim! Foucault, que é citado no filme recordista de bilheteria pirata Tropa de Elite. Iniciei a leitura desse livro e tenho que ter noções sobre o movimento surrealista. Entendo que o surrealismo está associado a “descoberta” do inconsciente, visto que o racionalismo “consciente” impediria a produção livre do pensamento. Deve-se partir para além da lógica e expressar mundo do inconsciente e, até mesmo, dos sonhos. Nas últimas semanas assisti um dos filmes emblemáticos do surrealismo, produzido também por ícones desse movimento: Um cão andaluz, de Luiz Buñuel e Salvador Dalí.
Ao pesquisar sobre o surrealismo obtive uma informação muito interessante: “OS SURREALISTAS REJEITAM A CHAMADA DITADURA DA RAZÃO E VALORES BURGUESES COMO PÁTRIA, FAMÍLIA, RELIGIÃO, TRABALHO E HONRA”. Isso me interessa muito, visto ter uma visão acerca do ser humano contra uma existência utilitária.
Foucault irá analisar dois quadros de um dos principais representantes do surrealismo: René Magritte. Porém, foi necessário ter voltado uma leitura básica sobre o surrealismo. Outra necessidade, para adentrar com propriedade no livro de Foucault, é ter conhecimento sobre o que seja Caligrama. Como fiquei curioso sobre o caligrama, mas sobre isto deixarei para a próxima postagem.

Um comentário:

  1. Eu também sou um apreciador dos quadros surrealistas. A dinâmica que está por detrás do que o homem faz, pensa, diz e raciocina talvez esteja ainda mais além do que o inconsciente Freudiano nos sugere. Obrigado por compartilhar sua postagem.

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