sábado, 23 de outubro de 2010

O PARENTE INSISTENTE FOI EMBORA - O PRIMO BASILIO



Até que enfim! O parente insistente foi embora. Tem uma semana que terminei de ler o livro e só agora posto sobre ele. Da metade dessa obra para o final, as chantagens de Juliana se tornam freqüentes, como já tinha escrito antes. Contudo, um dos pontos altos da trama está quando, ainda no capítulo dez, ela vê uma notícia no jornal que Castro, o milionário iria se mudar. Castro, aquele que Leopoldina – creio que a única feliz nessa história – ofereceu como a solução de seus problemas: vender seu corpo em troca do dinheiro para pagar a empregada. Nesse ínterim, Juliana chega a dizer: - “Quem manda agora sou eu”. Luísa, com a ajuda da devassa e feliz Leopoldina, consegue um encontro com Castro, mas quando iam consumar o fato, a adúltera cheia de moralismo volta atrás.
Os problemas de Luísa aumentam quando Jorge chega a casa e encontra Juliana deitada lendo o jornal enquanto Luísa trabalha. O marido começa a ser irônico chamando Juliana de ama e mestra. É nesse capitulo – XI – que Jorge se irrita e manda Juliana ir embora; começa uma discussão sem precedentes na história. A empregada vai ter com a patroa e chega a chamá-la de puta. A cozinheira Joana defende a patroa e dá um tapa na cara de Juliana. A situação estava insustentável, a solução de Luísa foi contar tudo a Sebastião, que resolve ajudar.
Sebastião foi decisivo para que a história do adultério de Luísa não viesse a tona e se tornasse um escândalo. Pede para ficar a sós com Juliana. Luísa de Jorge vão ao teatro. Sebastião vai com um policial até a casa de Luísa para meter medo em Juliana. Bastou a ameaça de prisão que Juliana entregou as fotos a Sebastião, porém ela ameaçou contar a Jorge mesmo assim, porém Sebastião ameaçou denunciá-la como ladra de roupas e jóias da patroa. Nesse instante a empregada passa mal e morre.
Mesmo com a morte de Juliana, a saúde de Luísa piora. Tem uma espécie de febres cerebrais. Nesse momento do livro – capítulo XIV – Basílio manda uma carta para Luísa de Paris. Jorge abre essa correspondência e descobre tudo. Desabafa com Sebastião, mas continua a cuidar da esposa.
Quando Luísa teve certa melhora, o marido traído entrega a carta à esposa adúltera que desmaia imediatamente. Daí a doença piora e Luísa chega a óbito.
No último capítulo e um mês depois da morte de Luísa, Basílio chega à Lisboa e sabe da morte da ex-amante. Tem lembranças irônicas do romance de verão que teve com sua prima.
Espero, agora, fazer um comentário geral da obra em uma postagem posterior. Mas já estou com saudades desse livro. O romance que estou lendo chama-se “A outra volta do parafuso” de Henry James. É uma história de terror.

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