Havia espelhos refletindo
a água clara da chuva
que caía. E havia flores,
pássaros, caleidoscópios,
relógios nos lembrando
o instante exato e a precisão
da angústia em nossos olhos.
E havia mãos tão magras,
Que doíam. E havia pés
e movimentos rápidos. Choro
de alguém cravado contra
o muro. E a ânsia do homem
aflito, já exausto de
carregar nos ombros doloridos
a curva e as cores do arco-íris.
(Santo Souza, poeta sergipano)
a água clara da chuva
que caía. E havia flores,
pássaros, caleidoscópios,
relógios nos lembrando
o instante exato e a precisão
da angústia em nossos olhos.
E havia mãos tão magras,
Que doíam. E havia pés
e movimentos rápidos. Choro
de alguém cravado contra
o muro. E a ânsia do homem
aflito, já exausto de
carregar nos ombros doloridos
a curva e as cores do arco-íris.
(Santo Souza, poeta sergipano)
Uma linda poesia! Belíssimos devaneios!
ResponderExcluirParabéns pelo blog!!!
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