segunda-feira, 18 de janeiro de 2010


Sem nome

Vazio o que escrevo;
A tinta grudando no papel,
Do “L” que não falo,
escrevo a imposta escrita do “L” que digo.

Vazio o que falo;
O som articulado no ar,
Da fala não corresponde os atos,
Faço o que não força a fala.

Vazio o que penso;
O tentar entender isso através
Da escrita, se ela for possível,
E da fala dos fatos.

O que almejo é encher o escrever com a certeza real do que se fala comprovando o que se pensa.


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