quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Taxi Driver, o 1º filme legal que assisti com De Niro

A “Ilha do medo” foi o último filme do Scocesse que assisti. Um filme de conflito psicológico muito bom. Não sei se já escrevi anteriormente sobre o novo papel de uma feira livre para meus domingos, se não o fiz, agora vai: comprar filmes piratas. Antigamente, quando aguardava um filme sair dos cinemas gritava:
- Já está nas locadoras!
Não tenho muita saudade desse tempo devido à péssima qualidade das fitas VHS. Agora gritamos:
- Já chegou à feira!
Devo dizer que até a facilidade de adquirir DVDs piratas na feira tem me decepcionado – além de não ter filmes muito bons, para facilitar os downloads essas unidades estão vindo sem o áudio na língua original ou sem legenda. Como as coisas mudam rápido atualmente!
Nesse último domingo tive a felicidade d encontrar na feira o “Taxi driver”, do diretor Martin Scocese. Dessa vez com legenda, áudio original e menu. Tudo nos conformes. Tive um êxtase quando terminei de assistir esse filme. Um taxista (Robert de Niro) recém-chegado ao emprego só trabalha durante a noite nova-iorquina. O cenário é povoado por prostitutas e viciados; esse personagem afirma ser necessário limpar as ruas dessa escória. Ele se apaixona por uma bela loira que trabalha na campanha de um Senador para a presidência [outro pano de fundo da trama – a política americana].
No início, a bela personagem se interessa pelo taxista que a convida para o cinema, mas a apresentação de um filme pornô a deixa perturbada e sai do cinema correndo. A partir desse momento, ela não atende mais seus telefones e o rejeita completamente. Parece que o personagem do De Niro enlouquece a partir disso.
O taxista compra armas clandestinas e começa a ficar neurótico. A princípio não se sabe a intenção da aquisição das armas, mas logo fica exposto seu intento de assassinar o político que a bela loira – fonte de seus desejos reprimidos – trabalha na campanha.
Sem delongas: o personagem muito bem interpretado do De Niro não fica com a loira, se envolve com uma série de gângsteres e cafetões. A cena final é um banho de sangue. Não posso deixar de falar da participação de Jodie Foster como uma prostituta adolescente. Linda!
Como uma sátira da política americana e crítico do american way of life, esse filme é muito contundente a respeito dos aspectos psicológicos produzidos pele própria sociedade americana. Acredito ser esse filme a inspiração de Michael Moore para ter feito “Tiros em Columbine”.

2 comentários:

  1. Tb me surpreendi com esse filme. Podemos assistir mais Scorcese.... ah, olha só, arrumando os livros aqui acabei encontrando aquele dicionario italiano só q mais desgastado. Vou ver se baixo algum filme pra gente assistir. Noticias de Ceice? Saudades, abraços.

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  2. Cara esse filme é massa, assistir 2 vezes uma em 1998 e outra esse ano, passou na bandeirantes bem na hora que eu estava zapeando, não é incrivel? e sexta zapeando novamente assistir um excelente filme que já tinha assistido antes A Vidas dos Outros! acho que vou assistir tv todas as sextas à noite sempre acho algo interessante!

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