quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

UMA LEITURA HERMENÊUTICA - UM PACTO DE SANGUE


Aprendi com certo filósofo de Fortaleza – sim! Um filósofo – que “as pessoas só precisam de uma oportunidade”. Aprendi também com ele a fazer certas “leituras” panorâmicas de certas situações. Realmente nada é gratuito; cada gesto, frase tem um significado intencional e essa leitura hermenêutica esclarece coisas que passariam despercebidas.
Ultimamente estou com as “antenas ligadas” para tudo. Quero entender sou recepcionado, amado e odiado analisando gestos e palavras.
Hoje me senti amado e muito querido. Um ritual primitivo e inconsciente me deixou muito feliz. O sangue alheio foi propositalmente depositado em meu braço selando uma relação à sangue. Não precisei tirar o meu sangue. Ufa! Somos primitivos usando microondas? Não quero adentrar nessa questão, mas lembrei de uma música de Engenheiros do Hawai: “Você que tem idéias tão modernas é o mesmo homem vivia nas cavernas”.
Fiz a leitura da situação e percebi a relação masoquista representada pelo sangue alheio. Teria controle sobre a pessoa que depositou seu sangue em mim? Aparentemente sim e quero aproveitar isso ao máximo.
O sangue ficou em mim por várias horas, secou e foi retirado com água. Mas aquilo tornou próximo demais pessoas que não possuíam laços sanguíneos. Quero mais sangue, mais intimidade primitiva, mais toque.

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