quinta-feira, 25 de novembro de 2010

BUKOWSKI É MEU PAI [aprendi a chamar autores e diretores que gosto dessa maneira com Jadson]



Terminei de ler “O falecido Mattia Pascal”, de Luigi Pirandello. Minha empolgação no início não se repetiu ao finalizá-lo. Fiquei descontente com o rumo dos personagens. O próprio Mattia, símbolo das máscaras sociais me soou moralista. O que importa é que já estou finalizando um livro do Bukowski. Afirmo isso devido a voracidade em que leio seus textos.
No primeiro semestre li a primeira parte de “Ereções, ejaculações e exibicionismos”, que tem como subtítulo “Crônicas de um amor louco”. O subtítulo dessa segunda parte – que estou lendo – é “Fabulário geral do delírio cotidiano”.
Considerado o último escritor da geração “beat” encerra esse movimento literário americano com extrema maestria. Esse fenômeno cultural é também chamado de embrião do movimento hippie, visto que os escritores e poetas levavam vida nômade e suas experiências com drogas são exaltadas nos textos. É um dos grandes movimentos de contracultura que o mundo já viu. Bukowski, especificamente, escreve histórias autobiográficas que demonstram uma “excitação frenética” em suas linhas. Como de costume, os personagens desse tipo de literatura são marginais e, na sua maioria, os autores não se preocupam com a estrutura do texto. Bukowski faz o mesmo e me deixou preso em suas narrativas durante a semana inteira.
Assim que terminar, provavelmente amanhã, irei comentar uma de suas histórias. Creio ser a primeira vez que falo de Bukowski aqui, um de meus autores prediletos. Li “On the Road”, traduzido para o Brasil com “Pé na estrada”, considerada a bíblia beatnick, mas prefiro Bukowisk.

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