terça-feira, 13 de julho de 2010








Esse final de semana foi marcado por filmes que possuem algo comum: a toxicomania. Realmente foi uma fatalidade, nada combinado. Candy (2006) e Vício Frenético (2010) povoam minha mente nesse começo de semana. O primeiro já tinha assistido no cinema, curiosamente pouco tempo depois da morte de Heath Ledger - seu personagem prenunciou sua morte. Esse filme australiano conta com interpretações fortes e um apelo dramático muito bom. Chamou minha atenção a interpretação do Geofrey Rush, mais conhecido por Piratas do Caribe, pois seu personagem é um viciado que é professor e pesquisador de laboratório que chega a produzir a própria droga, além de ser a fonte de inspiração para os junkies protagonistas. Quando soube da possibilidade de reassistir esse filme, claro, proporcionado por Luciana (estudante de audio-visual e parceira cinefílica) www.reunindopalavras.blogspot.com , fiquei muito feliz, pois minha companhia (nome não revelado) ao assistir foi fenomenal.
Vício Frenético (2010) chegou até mim através das salvadoras bancas de DVDs piratas, porém o que me chamou atenção foi o nome do diretor estampado na capa, prática não muito comum infelismente: Werner Herzog. Sim, o alemão, premiadíssimo e mais conhecido por "O enigma de Kaspar Hauser" e o regravação de "Nosferatu". Esse diretor é representante do movimento do novo cinema alemão e possui uma filmografia vastíssima; ses filmes saõ considerados cult. Um policial que se rende à corrupção e às drogas é o personagem central interpretado por Nicolas Cage, as situação levadas por esse envolvimento com o submundo e a compulsão por drogas fazem com que coisas ruins aconteçam nesse triller. Óbvio, com um olhar aguçado, resultado de anos de bom cinema, Herzog faz com que o seu público se questione de posicionamentos morais e valores com relação à vida, realmente vale apena conferir.
Com certeza, ao assistir ambos os filmes é causada uma repugnância com relação ao uso de drogas, pois o uso de intorpecentes em demazia nos filmes citados chegam a extremos na concepção física e social. O drogado desce do céu para o inferno, e a droga , na verdade toma o poder e assume como protagonista. Porém, lembrei de um filme, com a toxicomania latente, em que o efeito foi o oposto: fiquei com vontade de suas drogas. O filme, adaptado de um dos clássicos da geração beat e dirigido por meu ídolo David Croenemberg - já citado nesse blog por Crash, estranhos prazeres(1996)-, é altamente psicodélico: Mistérios e paixões(Naked Lunch) de 1991. Qualquer que seja a decisão (usar ou não drogas) esses filmes fazem pensar; função do bom cinema.

2 comentários:

  1. Figas e os mistérios com os nomes kkkkkkkkkkk
    Gostei muito de Candy, não vi quando estava no cinema e quando achei o download para baixar não pensei duas vezes... Viva ao torrent kkk

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  2. Ok, os mistérios com os nomes é pra manter a áurea de mistério e icognita com relação a mim, mas vc sabe quem era minha companhia domingo. Dessa vez (nome não revelado)é realmente para manter segrredo, uma das condições para sobrevivência para algumas coisas

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