Reservei esse final se semana a ler alguns poemas. Creio não ter nada a ver a leitura de poemas com o estado sentimental do indivíduo, mas nesse caso específico penso que sim. A leitura desses textos impregnados de poesia fez com que a seguinte interrogação pairasse sobre minha cabeça: Como entender poemas – leia-se também poesia? Não quero adentrar nesse tipo de discussão, visto ser leigo nesse assunto, mas sou leitor de poemas há bastante tempo e eles realmente me fazem viajar, sem ajuda de nenhuma droga.
Acabei nesse instante de ler o planejado para esse fim de semana e me preparo para compor mais uma música. Nunca tinha lido algo de Henriqueta Lisboa e gostei muito de um de seus poemas:
Acabei nesse instante de ler o planejado para esse fim de semana e me preparo para compor mais uma música. Nunca tinha lido algo de Henriqueta Lisboa e gostei muito de um de seus poemas:
FIDELIDADE
Ainda agora e sempre
o amor complacente.
De perfil de frente
com vida perene.
E se mais ausente
a cada momento.
Tanto mais presente
com o passar do tempo.
à alma que consente
no maior silêncio
em guardá-lo dentro
de penumbra ardente
sem esquecimento
nunca para sempre
doloridamente.
(Henriqueta Lisboa)
o amor complacente.
De perfil de frente
com vida perene.
E se mais ausente
a cada momento.
Tanto mais presente
com o passar do tempo.
à alma que consente
no maior silêncio
em guardá-lo dentro
de penumbra ardente
sem esquecimento
nunca para sempre
doloridamente.
(Henriqueta Lisboa)
Ouvi da boca do escritor sergipano Antônio Carlos Viana que é possível ler poesia em prosa. "Que todo prosador tem um caderno de poesia escondido". Tô começando a concordar com ele.
Ouvi esta frase da mesma boca, quiçá no mesmo dia, e, como tal, começo a concordar contigo e, por extensão, com ele.
ResponderExcluirbela conjunção entre texto e foto!
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