terça-feira, 1 de março de 2011

BRUNA SURFISTINHA + ALCOOL = POSTAGEM ATRASADA


AS PALAVRAS SEGUINTES FORAM ESCRITAS ONTEM, MAS SÓ TIVE A OPORTUNIDADE DE POSTAR HOJE:
“Estou escrevendo em um terminal de ônibus. Espero uma amiga para irmos juntos “Bruna Surfistinha”. Essa produção nacional já foi assistida por meio milhão de pessoas na estréia – uma marca interessante para o mercado interno do cinema. O que chamou minha atenção nesse filme para me deslocar ao shopping? (Em Aracaju só tem cinema em shoppings, deve ser uma tendência nacional.) Talvez a febre surfistinha do erotismo nacional? Gostaria de ter lido o livro que deu origem ao filme, mas ainda não tive a oportunidade. Minha amiga está chegando... quando voltar escreverei a impressão que tive do filme [...] parque da sementeira [...] álcool [...] sexo verbal[...]
Cheguei a casa com a mente perturbada pelo álcool, mas me dispus a continuar a escrever. A impressão do filme citado foi boa. Não esperava, mas superou minhas expectativas. Sem muito moralismo, gostei da determinação da personagem, traçava metas e planos para alcançar seus objetivos. Não percebi nenhuma apologia à prostituição e em uma condenação àquelas que o fazem. Curti muito a música de Radio Head no final. Mudando de assunto: assim que largar esse caderno de anotações que escrevo irei ler minha nova aquisição – Henry Miller, A hora dos assassinos (Um estudo sobre Rimbaud). Estou super empolgado, pois finalmente irei ler algo do macho de Anaïs Nin

2 comentários:

  1. "O macho de Anaïs Nin" é uma ótima definição (risos)

    Li O DOCE VENENO DO ESCORPIÃO e, não sei se isto quer dizer alguma coisa, mas é melhor que o filme. desgostei do filme e achei-o apologético, sim, à prostituição, uma apologia barroca, contraditória, desnecessária, ridícula. Omitiram o que o livro tinha de mais (ou unicamente) relevante: as minúcias pornográficas e as rememorações adolescentes da protagonista. Odiei também a trilha sonora anglofílica do filme e, mesmo sendo fã inveterado do Radiohead, achei de muito mau tom "Fake Plastic Trees" ali. Definitivamente, não me convenceu ou enterneceu... E juro que eu estava entregue. Juro!

    WPC>

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  2. Não vi o filme e nem li livro... Embora já tenha lido Anais Nin amante de Herry Miller. Li delta de venus dela. É Lindo e masturbatório.

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