sexta-feira, 11 de março de 2011

ANDROPAUSA PRECOCE

Não sei se estou ficando velho, mas de uns tempos para cá estou sentindo calor demais. Longe da andropausa estou suando muito. Tive que comprar um ventilador para poder dormir. Creio já ter comentado em postagem anterior uma imagem que me surpreendeu: havia apenas 2 metros de distância entre o calçadão de Copacabana e o mar e uma das marés cheias do ano passado. O aquecimento global é real!
Li em uma das revistas sobre história que uma das hipóteses do desaparecimento da civilização que ergueu enormes estátuas na ilha de Páscoa foi um desequilíbrio ambiental causado por esse povo. Será que é esse o destino de toda humanidade? Outra questão: se somos parte da natureza, como o resto dos animais, a natureza seria suicida? Não vejo nenhum tucano emitindo gazes poluentes na atmosfera. Não observo nenhum tigre de bengala fazendo queimadas. O ser humano, que se diz também animal e parte da natureza, é capaz de fazer isso e mito mais. Então, a natureza seria suicida ao produzir um ser com essa potencialidade autodestrutiva. A não ser que o ser humano derive de outra realidade cósmica, como vi em um filme: “Missão Marte”.
E pensar que nos preocupamos com coisas tão insignificantes e bobas. Pensar que guerras são decretadas com o intuito de manter o processo de extinção global acelerado me deixa triste. Que reuniões de líderes mundiais servem para turismo diplomático, isso todo mundo devia saber.
Estou com vontade de me tornar ermitão e aproveitar os últimos momentos de unidade com a natureza, visto que a dicotomia moderna (sujeito/objeto) me fez senhor dela. Desde a revolução industrial estamos poluindo o planeta. Quinhentos anos de poluição e estamos sentindo as conseqüências agora. Estou completamente suado a escrever tais palavras.

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