Caramba! Como gosto desse autor; talvez não o quisesse conhecê-lo pessoalmente, mas tenho profunda admiração por ele. Ele me ensinou a crer em sonhos, mas sabendo que eles são cruéis; que vale a pena estar no mundo, mas ter consciência que ele é rude. Suas histórias autobiográficas revelam o que o ser humano na cidade tem que ser. Vale à pena citá-lo no aniversário de sua morte – 17 anos de morte desse velho safado:
“Escrever? Que diabo significa isso? Alguém está com medo ou com raiva do que escrevo. Olho bem, e claro que tem uma máquina de escrever por perto. Posso ter uma espécie de escritor, mas lá fora existe outro mundo, feito de manobras imposturas, grupos e macetes.”
“Escrever? Que diabo significa isso? Alguém está com medo ou com raiva do que escrevo. Olho bem, e claro que tem uma máquina de escrever por perto. Posso ter uma espécie de escritor, mas lá fora existe outro mundo, feito de manobras imposturas, grupos e macetes.”
"Meu avô era um alemão alto
ResponderExcluircom um cheiro estranho no hálito.
ele permanecia muito ereto
em frente à sua casinha
e sua esposa o odiava
e seus filhos o achavam estranho.
eu tinha seis anos a primeira vez que nos vimos
e ele me deu todas as suas medalhas de guerra.
na segunda vez que nos vimos
ele me deu seu relógio de bolso dourado.
era muito pesado e eu o levei para casa
e dei corda bem forte
e ele parou de funcionar
o que me fez sentir mal.
nunca mais voltei a vê-lo
e meus parentes nunca falavam dele
nem mesmo minha vó
que muito tempo atrás
deixou de viver em sua companhia.
uma vez perguntei por ele
e me disseram
que bebia demais
mas na melhor imagem que guardo dele
ele está muito ereto
em frente a sua casa
e dizendo, 'olá, Henry, você
e eu, nós nos
conhecemos'"
Sir
ResponderExcluirtambém sou fã do velho safado... uma amiga me colocou este blog no twitter... parabéns pela homenagem ao maior antiherói da literatura mundial.
abs
Valeu galera!
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