Um grito não audível ecoa na mente. Dura cerca de um minuto e meio. Meus lábios apenas pronunciaram – “que legal” – palavras de agradecimento. A curiosidade já deve “martelar” algumas mentes, pois: qual seria o motivo desse grito inaudível? Um grito que não brota dos pulmões e das cordas vocais, mas de um recôndito abaixo do estômago – semelhante à sensação de encontrar a pessoa amada. Chega de invenção! O motivo de tal devaneio foi a chegada de um livro em minhas mãos. Um objeto de fetiche como esse é capaz de fazer tudo o que foi descrito acima.
“Almoço nu” (Naked lunch), de Willian S. Burroughs, foi o livro que chegou às mãos pela manhã. Um amigo de infância – Carlos – foi o sacerdote que trouxe o objeto de oferenda aos deuses. Certamente o grito ecoado em minha mente não foi percebido por ele, visto ter entrado numa euforia interna sem precedentes. Qual a origem disso?
Primeiro motivo: a versão cinematográfica do livro de Burroughs ter sido gravada pelo diretor canadense David Croenemberg, o qual tenho profunda admiração. No Brasil esse filme recebeu o título – não sei por que – de Mistérios e Paixões.
Segundo motivo: Burroughs é considerado beatnick. Essa literatura americana que foge e combate os esquemas morais mais rígidos e hipócritas da sociedade. Já comentei sobre Bukowski em postagens recentes.
Devido a essa oferenda aos deuses, tive que interromper a leitura da obra que estava lendo: “O coração das trevas”, de Joseph Conrad. Curiosamente, também primeiro conheci a versão do cinema desse livro – Apocalipse Now(1979), de Copolla.
Neste exato momento acabo de ler a sexta parte do livro de Burroughs que, aparentemente, não possui nenhuma conexão, mas percebo que uma das intenções do autor é causar um efeito alucinógeno semelhante ao dos personagens Outro beatnick! Estou viciado.
“Almoço nu” (Naked lunch), de Willian S. Burroughs, foi o livro que chegou às mãos pela manhã. Um amigo de infância – Carlos – foi o sacerdote que trouxe o objeto de oferenda aos deuses. Certamente o grito ecoado em minha mente não foi percebido por ele, visto ter entrado numa euforia interna sem precedentes. Qual a origem disso?
Primeiro motivo: a versão cinematográfica do livro de Burroughs ter sido gravada pelo diretor canadense David Croenemberg, o qual tenho profunda admiração. No Brasil esse filme recebeu o título – não sei por que – de Mistérios e Paixões.
Segundo motivo: Burroughs é considerado beatnick. Essa literatura americana que foge e combate os esquemas morais mais rígidos e hipócritas da sociedade. Já comentei sobre Bukowski em postagens recentes.
Devido a essa oferenda aos deuses, tive que interromper a leitura da obra que estava lendo: “O coração das trevas”, de Joseph Conrad. Curiosamente, também primeiro conheci a versão do cinema desse livro – Apocalipse Now(1979), de Copolla.
Neste exato momento acabo de ler a sexta parte do livro de Burroughs que, aparentemente, não possui nenhuma conexão, mas percebo que uma das intenções do autor é causar um efeito alucinógeno semelhante ao dos personagens Outro beatnick! Estou viciado.
Pelo amor do Deus em que tu acreditares, depois que leres este livro, POR FAVOR, me empresta! Sempre foi um sonho de consumo meu... Prometo que compartilharei 'ad extremis' o GRITO SILENCIOSO (risos)
ResponderExcluirWPC>
Cara, foi Carlos que me emprestou vou falar com ele sobre seu interesse.
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