terça-feira, 25 de maio de 2010

Quatro vezes três versos

Foto: Planetário de Aracaju
Quatro vezes três versos
Não sei o que sou.
Sou que o sei, não.
São, faço de tudo e vou.
Vou, e tudo faço são.

De novo nasci, cresci e morrerei;
Morrerei e cresci – nasci de novo.
Calejoso, meu culhão cerrarei;
Cerrarei – culhão meu – calejoso?

Canto ao amor para sempre;
Sempre para o amor canto.
Pranto é algo que sempre ocorre;
Ocorre sempre que algo é pranto.
(Figueiredo, Maio de 2010)

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