quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

RITMOS AFRICANOS



Dispus-me a ir a uma festa de interior, nesse caso excepcional o cenário foi o município de Capela. Apesar da raiva que tive, pois fui obrigado a compartilhar o mesmo teto co m uma pessoa que não gosto, deu para aproveitar esses últimos dias antes da volta às aulas. Já tinha conhecimento da programação das bandas e nada me empolgou. Portanto, o único interesse nessa festa foi a oportunidade de tomar bebidas alcoólicas com centenas de pessoas ao redor.
Esse tipo de “música rápida”, ou seja, qualquer estilo musical fora musica erudita clássica, já foi objeto de análise de vários estudiosos. Confesso que o ritmo “baiano” d influência da religião africana contagiou o espírito. Percussão, atabaque, – todos esses instrumentos milimetricamente sincronizados e harmônicos fazem qualquer corpo mexer. Bastaria essa orquestra de instrumentos africanos para que a noite fosse legal, porém alguns “ditos” cantores fazem do religioso ritmo se tornar uma “merda”. Com letras de um apelo sexual baixo, que não consegue deixar meu pau duro, o ritmo se estraga. Não consegui abstrair e me chateei muito com as bandas. Não bastasse o pandemônio gerado por esses conjuntos musicais e pelas presenças indesejadas da casa, fiquei chateado com um falta de consideração que fizeram comigo; não esperava isso dessa pessoa. Mas esses dias da semana não foram totalmente perdidos, pois tomei leite de verdade nesse interior de Sergipe.

Um comentário:

  1. Pelo menos, o leite!

    E, de fato, esta tal de percussividade somática esculhamba com a gente!

    WPC>

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