terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

MISTÉRIO - PARA ALGUNS (risos)

Escrevi essas palavras em meu caderno de anotações no dia 13/02 deste ano: “Esse jogo de sedução está me enlouquecendo. Passou o perfume que gosto e permitiu que cheirasse direto em sua pele. Fiz isso três vezes e, em todas, fui ao céu. Fez de propósito e percebeu a alteração física que causou em mim.”
Ontem, nesse mesmo caderno: “Como seu corpo se encaixa perfeitamente em minhas mãos!”
Na postagem anterior afirmei estar escrevendo um conto. Uma amiga minha, dona de um blog que sigo, afirmou que escrevemos o que geralmente nossa vida exterior ao texto influencia. Não concordei imediatamente, mas com Anaïs Nin e Hilda Hilst passei a crer nisso – coloquei essa minha amiga ao lado de grandes (risos).
Mas quero propositalmente deixar a dúvida: essas palavras colocadas entre aspas são literárias ou realmente aconteceram? Gosto de mistério.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

NUNCA MAIS VI TANAJURAS


Como gosto desses dias chuvosos! Tornam-se mais intimistas, mais preguiçosos. Nesse instante observo um rival e sei que ganho. Pensei como deve ser a vida social em países que chovem muito – Londres, por exemplo. As reuniões de amigos devem acontecer no interior das casas ou em locais específicos, devidamente climatizados. Parei! Escrevi palavras com “dev”. Senti a necessidade de atualizar meu blog – narcisista, por sinal. Concentrei meus esforços ultimamente em escrever um conto: mania antiga. Brigo com o texto indefinidas vezes e demoro a escrever. Um dia publicarei.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

HILDA HILST - CONCORDO... E MUITO


Concordo com a autora:
“Parmênides sabe dessa grande viagem a caminho da luz. Olha, eu deveria continuar falando sobre Parmênides mas é difícil diante do teu corpo, é muito difícil.”
(Hilda Hist, Fluxo-Floema)

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

ANAÏS NIN - COMO QUERIA QUE ELA TIVESSE VINDO AO BRASIL



Tenho um colega que tem desejo sexual por livros. Lembro de seus suspiros de gozo ao folhear um exemplar da primeira edição de “Os Pensadores” (1973). Sempre tive medo de mexer em seus livros – não sei o que ele faz com eles ao ficar só. Contudo, quem pegar emprestado meus livros pode ficar tranqüilo. Emprestei a um aluno a obra “Pequenos Pássaros” de Anaïs Nin no final do ano passado; estava desesperado para receber de volta esse exemplar. Já comentei minha atração por essa autora. Não resisti à devolução do livro citado e reli uma história erótica. Já pus aqui nesse blog várias referencias ao Brasil quando das obras literárias que leio. Não resisti a mais essa referencia ao Brasil – vejam que hilário:
“Dizia que, na Brasil, as pessoas faziam amor como macacos, a toda hora e sem problemas... Costumava contar, rindo, o conselho que dera a um amigo que iria seguir viagem para o Brasil: [...]
- Mesmo assim, você tem que levar os dois chapéus. O vento pode carregar um deles.
- Mas eu posso apanhar o chapéu no chão, não posso?
- No Brasil, você não pode se abaixar, senão...”
Como são generosos esses estrangeiros com o Brasil; eles não sabem que as coisas por aqui são bem piores... Sorte nossa!

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

RITMOS AFRICANOS



Dispus-me a ir a uma festa de interior, nesse caso excepcional o cenário foi o município de Capela. Apesar da raiva que tive, pois fui obrigado a compartilhar o mesmo teto co m uma pessoa que não gosto, deu para aproveitar esses últimos dias antes da volta às aulas. Já tinha conhecimento da programação das bandas e nada me empolgou. Portanto, o único interesse nessa festa foi a oportunidade de tomar bebidas alcoólicas com centenas de pessoas ao redor.
Esse tipo de “música rápida”, ou seja, qualquer estilo musical fora musica erudita clássica, já foi objeto de análise de vários estudiosos. Confesso que o ritmo “baiano” d influência da religião africana contagiou o espírito. Percussão, atabaque, – todos esses instrumentos milimetricamente sincronizados e harmônicos fazem qualquer corpo mexer. Bastaria essa orquestra de instrumentos africanos para que a noite fosse legal, porém alguns “ditos” cantores fazem do religioso ritmo se tornar uma “merda”. Com letras de um apelo sexual baixo, que não consegue deixar meu pau duro, o ritmo se estraga. Não consegui abstrair e me chateei muito com as bandas. Não bastasse o pandemônio gerado por esses conjuntos musicais e pelas presenças indesejadas da casa, fiquei chateado com um falta de consideração que fizeram comigo; não esperava isso dessa pessoa. Mas esses dias da semana não foram totalmente perdidos, pois tomei leite de verdade nesse interior de Sergipe.